"Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria."

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

É hoje...

A noite está quente... Do mesmo modo que minha alma está inquieta. Ouço o meu silencio, aquele que sem querer tenta me revelar meu próprio interior. Sinto como nunca senti antes. Mudei o meu modo porque era o melhor a ser feito. Sinto-me confiante e com vontade de sempre mais. Viver mais e querer sempre mais. Já consigo não me importar mais. Nada me atinge. Só se o que quiser me atingir, conseguir voar mais do que as nuvens. Pois sobre elas estou e sobre elas quero ficar,até ver o dia amanhecendo....

[LSM]

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Sobre mim mesma

Enxergo-me diante das sombras
Visto-me sobre a escuridão do meu ser
Sinto-me, absorvo-me como o ar que não possuo
Incontida dentro do meu próprio ser...

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Inspirando-me

Inspirando-me sobre uma madrugada que me atormenta
Atormenta-me, condena-me e me faz complicar-me na pior hipótese
Quero sobre o travesseiro deixar meus piores problemas para amanha inspirar-me da forma pura de uma nova manhã...

domingo, 7 de agosto de 2011

Amigos...




Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e
tonalidade inquietante.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e
sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é
uma ilusão imbecil e estéril."
Fernando Pessoa

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Disface


Eu queria te contar um segredo,um segredo que guardo em baixo da minha própria alma. Eu não sou quem você pensa que sou,sou um alguém que se esconde atras de palavras que nunca deviam ser ditas. De fato, meu disfarce é tão fino,fino como o véu me escondo. Eu estou surpresa você não ter visto através de mim. Eu sou a garota dos seus sonhos disfarçada de sua melhor amiga. Às vezes eu quero rasgar fora a fachada. Mas eu não posso, você irá se apavora, eu me apavoraria. Então, eu decidir que é melhor viver numa mentira do que expor meus verdadeiros sentimentos. Algumas crescem por fora e outras por dentro. Eu realmente espero ser a última. Eu possa não ser quem você ama hoje, mas eu vou deixá-lo ir agora, esperando um dia você voar de volta para mim. Porque eu penso que vale a pena espera por você.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Sinto...


Sinto-me diferente,como se eu abrisse os olhos depois de muito tempo que eles estavam fechados! Estão mais cheios de vida,sinto-os como se tuas mãos estivessem abrindo-os. Você se fez meu e dormiu em meus braços e vendo-te adormecer,pensei que estava sonhando, o sonho mais perfeito, o sonho que quando acordei o vi olhando para mim! Sentir sua respiração junto da minha! Sentir teu coração bater acelerado quando acariciava seu rosto! Sentir a insegurança do compasso do teu corpo,ao tremer,quando realmente falei o que sentia! Fomos feitos para está juntos,desde a primeira vez q eu ti vi,senti que você seria meu,e eu seria sua,no ritmo acelerado de uma canção que ouvíamos juntos,quando abraçados tentávamos ter a certeza que tudo não era um sonho, que iríamos conseguir superar as barreiras imaginárias que um dia foram postas em nossas mentes,que se libertaram, destruíram,todo obstaculo colocado. Te vejo e o mundo para. Sinto que o nosso amor valeu a pena, e que o nosso final feliz agora que está apenas começando.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Meu Interior..


Como és virgem tu,que mal sabes falar à não ser das próprias pessoas que te habitam!
Que vales sonhar com um futuro avançado,se tu paraste no tempo! Sabes tu que fico feliz com isso,pois só quando volto-me para casa,é que sinto o verdadeiro ar adentrando-me em meus pulmões! Só o teu céu é o mais límpido,pois ainda não provaste do denso sabor da globalização!
Porque insisto em gostar de ti apenas por alguns dias. Porque amo-te mas não quero que faça parte do meu almejar.
Meu lar,berço de onde nasci,terra onde ainda vejo o barro da humildade e a lágrima da fome do saber.
Barulhos, sons que encantam e fazem com que adentremo-nos em um mundo surrealista,onde não existe tempo,nem futuro,o que realmente existe,são pessoas, que não importam-se com o que possuem,pelo menos a maioria delas,as que realmente importa,mas sim o que vão deixar para seus filhos,a hereditariedade permanece,de uma maneira linda,onde pais deixam mais do que bens materiais,deixam ensinamentos,palavras que levamos perante nossa vida.
De poesia não entendo, entendo só do amor e da honra que posso ter por pertencer ao meu Vale que poucos conhecem.

domingo, 15 de maio de 2011

Sensações


O que sentir quando seu corpo não age de maneira fiel aos seus sentidos!
O que pensar quando sua mente viaja tão rápido,que a fumaça que neblina sua mente te faz correr e perder o pouco de lucidez.
Em uma realidade distante sinto-me fora da realidade,que me confunde,me liberta,de tudo que me persegue,ou penso que está me perseguindo!
Sem uma órbita,sinto meu coração bater,a respiração ofegante e a vontade incontrolável de ter tudo isso para sempre.
Não sinto o que falo ou simplesmente ignoro todas as sensações,estou adormecida com tudo isso! O prazer de não sentir nada! Está imune a todo ou qualquer sentimento,sem sentir receio,nem culpa por está nesse nível de nostalgia! Que me consome e me adormece tão arrebatadora mente que gargalhadas me tiram,sem ao menos contar-me nada!
Sinto-me nos braços da loucura que zomba de mim por está assim,mas não ligo,pois depois de hoje,tudo passará de sensações que me atordoaram em uma madrugada qualquer!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Acabou


A certeza bate a minha porta! A certeza incerta que eu sinto-me confiante de algo que nem ao menos cheguei a conquistar,mas sinto-me livre. Livre de um peso que há tempos tenho em mim,mas só hoje percebo que levo-o à sem nenhuma obrigação. Te olho nos olhos e o que vejo são só meras translúcidas que posso ver em qualquer poça de água. O amor que sentia a muito tempo a traz, a vontade de está perto,se perdeu! Desaparecendo pela certeza que tudo não passou de um sonho distante. Vejo-me seguir em frente, adentrando-me pelas vielas da vida que me fazem chorar e não esquecer os momentos tão marcantes que um dia vivi! Caí,levantei-me, porém agora sinto-me impotente! Sinto-me sem conseguir controlar meus sentimentos! Sentimentos estes,que muitas vezes me enganam com falsas promessas que já estão esquecidas. Tudo não passou de uma insensatez,que me invadiu e me fez pensar que um dia seria diferente! Me fez pensar que um dia meu coração bateria no compasso certo! Tudo passo, ou ao menos está passando,de uma maneira lenta,que as vezes pode até ser dolorosa,mas tudo não passará de lembranças,que irão fazer com que eu amadureça,repense em tudo e me faça crescer!
Acabou, esgotei-me,desisti,não porque sou fraca,mas porque a vida me fez entender que tudo pode acabar,que a vida é feita de perdas e que eu tenho que aprender a lidar com elas!
A menina que tanto sonhou, transformou-se na mulher que almeja sempre mais,deixou de ser boazinha demais e passou a ser eucentrista! Acabou e eu não ligo! Apenas olho e vejo que nada valeu a pena,que o que eu achava importante,nada mais é do que meu ego! Espero que tudo acabe do jeito que devia !

quinta-feira, 21 de abril de 2011


Como acreditar em um mundo inacreditável?! Como enganar aqueles que você mais ama com Mentiras tão bem contadas que você mesma acaba acreditando numa realidade distante.
Ao longe sinto-me perto de ti. Ouvindo as bobagens em um momento tão incomum que só estando fora de mim para conseguir tal ápice!
Não corro mais,não tenho mais medo desse sentimento tão confuso, que já parei de tentar entende,nem muito pouco acreditar que algum dia será normal tudo isso!
Te sinto dentro de mim,dentro do meu subconsciente,adentrando-se pelas entre-linhas embaralhadas nas melhores memórias.
Bate a saudade e tenho que fechar os olhos para ver-te novamente acordando ao meu lado. quero absorver-te, até sentir que posso confiar e ao menos entender o porque te quero tanto. Entender-te um pouco! Desvendar todo o mistério que te ronda, seja para te querer mais e mais ou seja para dilacerar qualquer possibilidade de te ter comigo novamente. É tão fácil estragar um momento. Em segundos tudo pode ser jogado fora,tudo não,porque sempre resta algum sentimento.
Quero ter contigo uma conexão que jamais consegui estabelecer com ninguém. Do mesmo jeito que a lagarta consegue se transformar, quero que tudo que sentimos,possa transformar-se em uma mistura inigualável e inconquistável de gratidão por ter um ao outro! Algum dia vou ouvir que tudo que você quer é ser feliz do meu lado!

Afogada em um mar de emoções...


Submersa,sinto-me afogada! Não sinto mais meu coração batendo, nem minha alma respondendo ao meu chamado! Imploro, tento parar de afundar, mas o peso que levo-me em minhas costas, faz eu ir mais fundo no oceano que me puxa, e faz isso porque quer que todos os meus sentidos estejam inoperantes, para eu poder encontrar o meu verdadeiro eu!
Quero conseguir respirar,mas tudo que eu sinto é a água das incoerências invadindo-me como se quisesse que eu enxergasse o que realmente importa! Abro os olhos e tudo que posso ver em minha frente é a luz que me levará a uma estrada sem volta, na qual só a essência de minha alma irá importar de verdade!
Todas essas sensações que me inundam,começam a me conquistarem e me fazem gostar de está aqui em baixo, onde todos os meus movimentos são mais difíceis de serem executados e o que eu mais quero é conseguir um pouco de ar para retornar ao fundo do mar infinito de tudo que não faz bem,mas me faz está em êxtase por cada instante que fico submersa!
Quando conseguir controlar todo o furacão de senssações, tudo se resumira a um suspiro,suspiro esse difícil de se conseguir,tão dificil que só irá ser possível quando a força de minha alma me impulsionar a superfície. Só no fundo do meu impeto, poderei decidir se vou querer ou não voltar para onde minhas emoções ficam à for da pele ou se vou ficar e sentir a maresia da superficie. Se decidir voltar, tudo não passará de mais um teste para saber o quanto consego ficar sem esse mesmo suspiro no qual me faz tão bem e que me deixa em dúvida se devo ou não voltar pelo princípio de desafiar tudo que é bem mais emocionante do que ficar na minha vida sem graça e com quantos suspiros eu posse conter em seus pulmões!

sábado, 2 de abril de 2011

A névoa da vida


Coração apertado, com ânsia do futuro. Futuro esse que me assusta, que quer me pregar peças toda vez que vejo-me com esperança de almejar algo que é melhor do que eu sempre fui! O medo me consome,querendo que eu falhe, que eu me entre a ele e abandone quem mais precisa de mim, não vou da-lo o que ele quer! Vou buscar força ate onde eu saiba que não tem!
Vou caminhar pelo inconsciente alheio, para conseguir fingir que acredito em tudo que o destino maquiavélico me proporcionou. Querer ser forte não vai ser uma opção, vou ter que ser pelo nada simples fato que eu cresci e juntamente com o tempo ganhei minha imaturidade que esta amadurecendo.O nascer não é algo festejável, é apenas apenas mais um ciclo que começa e derrama-se pelas lacunas da vida!
Tenho fome e sede que são insaciáveis. Fome de querer descobrir o indiscubrível! Sede de beber,da água incomum do entendimento. Um dia eu pretendo saciar-me no banquete oferecido pelos reis que querem brincar de fazer que a gente acredite em mentirasverdades que nos matam e nos fazem sermos indivíduos vivos-mortos pela superfície terrestres!
Quero beber do riacho da vida e sentir-me vitalizada e coberta pela névoa da felicidade passageira. Sendo corrompida pela incerteza que esta sendo bom e sentido-se radiante mesmo sabendo que é só uma névoa,que apenas te usa e logo se vai junto todo o prazer que antes você havia sentido! Mas tudo resume-se no seu querer, e seu egoísmo mata quem está em volta, pois você mostrou a eles,sem querer, a sua verdadeira face! Desmascarado,sente-se imponente diante do seu verdadeiro eu!
Continuo sem saber quem sou e o que estou sentindo. Apenas vivo!

quarta-feira, 30 de março de 2011

A fé e a razão!


Desde os primórdios o homem se faz essa pergunta. Se a razão é a capacidade que temos de chegar a certas conclusões a partir de determinadas suposições, porque não podemos juntá-la a fé que temos em alguma crença?!
A fé e a razão conciliadas, fazem do homem um ser melhor para a sociedade. Pensando pelo la do cristianismo, Jesus foi o homem que quebrou barreiras e mudou a fé de todos, que ouviam seus ensinamentos, com base em novos adventos da razão, gerando confusão na mente das pessoas que não entendiam.
Notamos que muitos usam da razão para distanciar-se da fé, isso irá depender do interior de cada um, pois do mesmo modo que tal fenômeno possa aconteça, o mesmo pode quebrar paradigmas e a ciência juntamente com a razão poderia fazer com que o individuo nutra um sentimento de fé.
Ao ver que não existe uma verdade absoluta, e tendo o respeito pela opinião alheia, a fé juntamente com a ciência podem fazer com que todos compreendam a grandiozidade de ter um ser pelo qual possamos acreditar, iremos assim fazer com que a sociedade torne-se cada vez melhor.

sábado, 26 de março de 2011

To be or not to be ...


Meu inconsistente me assusta ao tentar entender o que realmente quero, ou se realmente quero. Sou consiente ao ver em meus atos o semblante da menina mimada que julga importante aquilo que não pode ter.
Vejo-me ainda, como arvore, que deixa todas as suas folhas caírem, na esperança que seja re-florada com o passar do tempo.
Não quero ser vencida pelo cansaço. Nem muito menos quero que o tempo zombe de mim por ainda querer algo que ainda não consegui. Quero ser inteligente o bastante para saber o tempo de parar e ao mesmo tempo quero não ser covarde para desistir antes da hora.
Tempo maldito,porque quando queres pode ser tão cruel. Brincando de controlar com mãos de ventríloquos o que deve ser ou não guardado nas nossas lembranças!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Instantes...


O que significa Instantes? Reflexos do que queríamos ter por mais tempo, ou vontades realizadas em alguns segundos?!
Fico imaginando o quantos alguns instantes podem mudar o que não deveria,transfigurando sentimentos complexos.
Uma tragada,um olhar, um beijo. Instantes que fazem diferença quando não há nada mais o que pesar,apenas sentir.
Depois que você ver o que realmente quer e esse querer faz com que desse valor a pequenos gestos,pequenos instantes.
Instantes esses que te consome, te maltrata, te mata.
Mata quando você fica imaginando o que aconteceria ao mudar pequenos detalhes,que mais tarde poderiam fazer a diferença.
O pior é quando juntamos tudo para ver se tem sentindo, não tem ... Nunca fará.
É um quebra-cabeça com peças diferentes, que jogamos e embaralhamos sem chance de montá-lo, apenas complicá-lo ainda mais.
Hoje só instantes, sem chance de ser nada mais disso. Quero beber de cada segundo, embebedar-me até não sentir minhas pernas, quando todo o efeito passar, espero acordar ao meu lado seus instantes e com ele apreciar a doce ressaca atemporal!

Minha história...



... não resume-se em começo meio e fim!
Minha história é atemporal!
Não baseia-se na lei da aparência. Na verdade não importo-me com o que pensam ou falam, eu quero é jogar o jogo e não sentir-me uma perdedora mesmo não perdendo!
Quero ver o mundo com outro olhos... Olhos esses que me fazem ver-me nas sombras. Sombras que me envolvem e me fazem gostar de está lá!
O doce sabor do errado! Como é bom gostar do errado. Não saber ao certo o que irá acontecer, se iremos sobreviver, mas gostar de arriscar, gostar do sofrer, e por que?! Porque não sei ao certo quem sou e o que eu quero!
Só sei que não quero aprender o que é certo com a pessoa errada...
Quero ao menos sobreviver!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Te amo por tudo que você é,


por tudo que você faz por mim. te amo pelas coisas que você fala, te amo pelas atitudes que você toma, te amo pelo seu jeito, te amo pela força que você me dá, te amo pelo sentimento que você faz florescer em mim, te amo pela sua simplicidade e seu humor, te amo porque em muitos casos temos opiniões diferentes, e isso faz um o complemento do outro, te amo porque aprendo muitas coisas com você, te amo porque você me faz sorrir, te amo simplesmente porque te amo, e sentimento não se explica, só se sente! ♥

sábado, 12 de março de 2011

Algo mais sobre Sociologia!


Achei muito interessante a matéria desse site: http://www.mundociencia.com.br/sociologia/durkein.htm


ÉMILE DURKEIN(1858-1917)



No pensamento durkeiniano a sociedade prevalece sobre o indivíduo, pois quando este nasce tem de se adaptar às normas já criadas, como leis, costumes, línguas, etc.

O indivíduo, por exemplo, obedece a uma série de leis impostas pela sociedade e não tem o direito de modificá-las.

Para Durkein o objeto de estudo da Sociologia são os fatos sociais. Esses fatos sociais são as regras impostas pela sociedade (as leis, costumes, etc. que são passados de geração à geração).

É a sociedade, como coletividade, que organiza, condiciona e controla as ações individuais. O indivíduo aprende a seguir normas e regras que não foram criadas por ele, essas regras limitam sua ação e prescrevem punições para quem não obedecer aos limites sociais.

Durkein propôs um método para a Sociologia que consiste no conjunto de regras que o pesquisador deve seguir para realizar, de maneira correta, suas pesquisas. Este método enfatiza a posição de neutralidade e objetividade que o pesquisador deve ter em relação à sociedade: ele deve descrever a realidade social, sem deixar que suas idéias e opiniões interfiram na observação dos fatos sociais.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Indignação


Sabe o que é ridículo?



1 - As belíssimas viaturas HILUX SW4 do "Sr. Governador Cid Gomes, orçadas em R$ 165.000, desfilando pela periferia do interior, com três "frangotes fardados e disfarçados de PM" dentro, passeando e paquerando as menininhas"...

2 - A construção de um INÚTIL Aquário Internacional em Fortaleza no valor de R$ 250.000.000...

...enquanto isso os estudantes da UVA (Universidade Estadual Vale do Acaraú) começam o semestre sem professor....

...alunos dos últimos semestres que não vão poder se formar por não terem professores orientadores...
...estudantes que viajam 400 km por dia das suas cidades e quando chegam não tem aula por falta de mestres...
...E se se alguns cursos não querem parar de funcionar contratam por conta própria Professores temporários por 6 meses ganhando uma "merreca"!

Cadê, Sr Governador, Mestre dos Mestres, Soberano Absoluto!????

É isso q vc faz com os milhões de votos dos jovens cearenses????

E olhe que vc nasceu aqui, em Sobral!... terra de Dom José!

Mas vergonha na cara não é pra todo mundo mesmo...

Principalmente na minha, que votei nele 2 vezes...

...e na de uma cambada de idiotas que se arruma, se perfuma e vai ser besta nos Shows "gratuitos" que o Dr. Cid promove no Arco! Nem sabem eles, que quando entrarem na Universidade (se entrarem) não vão encontrar professores suficientes...

...mas gente BURRA se engana assim mesmo: com "Férias no meu Ceará".....êta nóis!!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Se eu chorar




Tão biitinho

O amor acaba


O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.