
Meu inconsistente me assusta ao tentar entender o que realmente quero, ou se realmente quero. Sou consiente ao ver em meus atos o semblante da menina mimada que julga importante aquilo que não pode ter.
Vejo-me ainda, como arvore, que deixa todas as suas folhas caírem, na esperança que seja re-florada com o passar do tempo.
Não quero ser vencida pelo cansaço. Nem muito menos quero que o tempo zombe de mim por ainda querer algo que ainda não consegui. Quero ser inteligente o bastante para saber o tempo de parar e ao mesmo tempo quero não ser covarde para desistir antes da hora.
Tempo maldito,porque quando queres pode ser tão cruel. Brincando de controlar com mãos de ventríloquos o que deve ser ou não guardado nas nossas lembranças!

